IMPLANTAÇÃO FLORESTAL DE EUCALIPTO
ALTERNATIVA DE INVESTIMENTO SÓLIDO EM BASES SUSTENTÁVEIS

Uma atividade rentável do agronegócio; buscamos parceiros e investidores que almejam uma atividade
de sucesso lastreada em informações solida do mercado.


Objetivo principal
Atuar como parceiro e gestor de projetos florestais, promovendo a implantação florestal em bases sustentáveis.

Desenvolver e transferir conhecimento e tecnologias que contribuam para a produção sustentável da agricultura
e para o uso racional da energia renovável, visando à competitividade do agronegócio brasileiro.

Integração de esforços, a valorização dos talentos e das competências brasileiras, o aproveitamento das
associações, dos cientistas e a manutenção da atuação focada no desenvolvimento das cadeias de agroenergia.


Tecnologias de implantação

• parâmetros silviculturais (espaçamento, adubação, rotação, etc.) que maximizem a produção da biomassa
florestal de forma sustentável.

• sistemas de usos múltiplos adaptados a pequenos produtores florestais.

• implantação e manejo de florestas energéticas em áreas marginais para a agricultura e em área
degradadas por mal uso agrícola.

• práticas de manejo e esquemas de colheita específica para geração de biomassa para energia.

O Plano Nacional de Agroenergia visa organizar e desenvolver proposta de pesquisa, desenvolvimento,
inovação e transferência de tecnologia para garantir sustentabilidade e competitividade às cadeias de
agroenergia, a criação da Unidade Embrapa Agroenergia indica ações de governo no mercado internacional
de biocombustíveis.


“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo economicamente
inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável.”



Contato: luiz@grupofeltre.com.br



Descritivo

D Demonstrar o que é a cultura, esclarecer, e com indicadores, apresentar uma opção de investimento com taxa
de rentabilidade, demanda de mercado, possibilidade de expansão; aspectos sociais e ambientais desta atividade
é o significado da expressão “Investimentos Sustentáveis”.

Objetivo é formalizar uma proposta de investimento adequada, oferecendo ao investidor - parceiro, a oportunidade
de ingressar no mercado promissor que possibilita a obtenção de lucros, e resultados satisfatórios.



Floresta de eucalipto

O ciclo da floresta de eucalipto no Brasil é o mais rentável de todo o mundo. A adaptação desta espécie no país
– clima, precipitação pluviométrica, associada ao alto nível de tecnologia desenvolvida ao longo dos anos -
formam fatores determinantes para consolidar esta cultura como atividade econômica altamente rentável.
O plantio de florestas de eucalipto corresponde a 4,2 milhões de hectares, 65% da área de total de florestas
plantadas, são 6,6 milhões de hectares - Figura 01.

O crescimento médio da cultura no país é de 7,5% ao ano - Figura 02.



Figura 01 – Distribuição da Área de Florestas Plantadas no Brasil




Figura 02 – Evolução das Áreas de Florestas Plantadas no Brasil



Fonte – ABRAF / Adaptado

Importante destacar o fato da floresta de eucalipto no Brasil ser uma das maiores áreas plantadas no
mundo atual, área que corresponde a aproximadamente 21% dos 20 milhões de hectares de eucaliptos
plantados no mundo segundo a Unicamp – Universidade de Campinas - esta ocupação corresponde apenas
0,6% do território brasileiro. - Figura 03. Alia-se a este, o cenário da alta taxa de produtividade obtida pelo
eucalipto no Brasil em relação a outros países.

Figura 03 – Ocupação de Florestas no Território Brasileiro



A pesquisa, o desenvolvimento tecnológico na seleção, produção de mudas, manejo florestal, formação
de profissionais especializados, vêem ao longo do tempo ampliando a produtividade florestal no Brasil
- Figura 04 - com índices de incremento médio anual superior a outros países com cultura a muito consolidada
- Figura 05. Esta produtividade se traduz em ciclos de colheita expressivamente inferiores - 5 a 7 anos - quando
comparado com Europa e a América do Norte - de 20 a 50 anos.

Figura 04 – Evolução do Incremento Médio Anual (IMA) dos Plantios de Eucalipto no Brasil

Figura 05 – Comparativa de Incremento Médio Anual – Florestas no Mundo

 

Estes resultados, em função da utilização da madeira, viabiliza empreendimentos, o que em outros países
não se consolidaria, salvo-se, com um nível de investimento muito superior à referência do eucalipto brasileiro.

A crescente demanda, os preços atrativos dos produtos florestais, a exigência de órgãos governamentais, ONG´s,
somados as vantagens competitivas da silvicultura brasileira, garantem resultado com taxa de retorno e
lucratividade aos investidores, há uma expansão expressiva no consumo de madeira de florestas plantadas
do país. No Brasil, o volume total de madeira consumido hoje é de aproximadamente 300 milhões de m³, sendo
destes, 174,2 milhões de m³ são de florestas plantadas, distribuídas em: 65% eucalipto e 28% pinus -
Figura 06 - outras espécies representam 7%. Segundo especialistas do setor, o total de florestas plantadas tende
chegar a 220 milhões de m³ nos próximos 10 anos. Na Figura 07, apresentamos a distribuição do consumo de
madeira de eucalipto.

Figura 06 – Divisão do Consumo de Madeira de Florestas Plantadas no Brasil em 2008.




Figura 07 – Divisão do Consumo de Madeira de Eucalipto de Florestas Plantadas no Brasil em 2008,
pelos segmentos industriais.


Consumo de madeira de eucalipto em toras (1.000m³)

 

O aumento de consumo de madeira é uma realidade não só brasileira, mundial, nós temos ciência que a madeira
é matéria prima fundamental para diversos produtos e subprodutos utilizados pela população. A madeira de eucalipto
pode ser utilizada em inúmeras aplicações, devidamente testada e aprovada tecnicamente e comercialmente
- Figura 08. Além das utilizações consolidadas, há inúmeros projetos, principalmente no Brasil e nos Estados Unidos,
a fim de estabelecer novas aplicações para madeira. Destacamos a bio-energia, abrindo um novo ciclo nos produtos
florestais, aumentando a importância das florestas.

Figura 08 – Produtos e Subprodutos provenientes da Madeira de Eucalipto atualmente.


 

As pesquisas que avaliam a evolução populacional do planeta realizada pela ONU - Organizações das Nações
Unidas - há estimativa de que, até 2050, a população mundial alcance os 9 bilhões de habitantes, o que nos
fornece uma demanda gigantesca para produtos de origem florestal, tomando como base a média atual de
consumo destes produtos per capita - Figura 09.


Figura 09 – Demanda estimada do crescimento populacional, comparado com a demanda de madeira.



 

Aspectos Econômico e Social

As vantagens oferecidas pelo mercado aos investidores, da boa taxa de retorno e lucratividade, há também
a evolução constante de preços da floresta nos últimos anos - Figura 10. Analisando os indicadores sobre o
consumo atual de madeira e a demanda estimada a médio e longo prazo, cria-se uma saudável expectativa
sobre a valorização da floresta plantada neste período, vez que os preços tendem a acompanhar a demanda.
Figura 11.

Figura 10 – Mostra a Evolução do Preço da Madeira no Brasil ( Fonte: IEA Instituto de Economia Agrícola ; cotação St. )



Figura 11 – Relação de Demanda de mercado X Preço de Mercado







A importância econômica e social da atividade florestal vem mostrando evolução constante na balança comercial
do país. Ao referirmos em agronegócio no Brasil, associa-se idéia ao cultivo de grandes culturas e ou empresas
como: a cana-de-açúcar, soja, trigo, café, milho, pecuária,etc., culturas tradicionais, que serviram e servem
como base da economia nacional; recentemente vem ocorrendo forte expansão do setor florestal, em função
da demanda mundial existente associado às atrativas taxas de retorno deste mercado no país e a grande
flexibilidade desta matéria prima. Estes investimentos fizeram com que esta atividade ocupe posição de
destaque na economia. Exemplo disto é a participação da madeira nas exportações de produtos agroindustriais.
Figura 12

Figura 12 – Média diária de volume de recursos gerados por produtos da agroindústria brasileira.


Em toda a cadeia florestal, desde a produção de mudas, implantação e colheita da floresta plantada, às mais
variadas indústrias de produtos de origem florestal, os investimentos não cessam. Segundo a ABRAF – Associação
Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas - que compreende as maiores empresas do segmento florestal
brasileiro; foram realizados no Brasil em 2008, investimentos em torno de US$ 4,25 bilhões no segmento floresta
l e a perspectiva é que até 2013 sejam investidos no setor mais US$ 16,1 bilhões. Figura 13.

 

Figura 13 – Distribuição dos Investimentos previstos até 2013 na cadeia de produção florestal.



É importante mencionar que investir na atividade florestal no Brasil é viável, mesmo em pequenos projetos, face
da flexibilidade que esta cultura proporciona, oferecendo ao proprietário da floresta vários períodos com oportunidade
de colheita, vez que a madeira é aproveitada por diversos segmentos industriais distintos, de acordo com a idade
da floresta e diâmetro das árvores. Figura 14.


Figura 14 – Destinação da matéria prima, para variados segmentos de acordo com o diâmetro das árvores.


 

 

Outro aspecto importante é o retorno; inúmeras áreas inferiores a 100 hectares são utilizadas como forma de
aplicação financeira de médio prazo com resultados satisfatórios, modelos de parceria com grandes produtores,
entretanto, para investimentos autônomos a escala de produção é fundamental para a redução dos custos.
Áreas de implantação da ordem de 1.000 a 2.000 ha/ano trazem um excelente ponto de equilíbrio em custo-benefício.
Figura 15.

Figura 15 – Gráfico de ponto de equilíbrio, relação custo x benefício.


Fato determinante na maximização do lucro total do empreendimento é a escolha entre: arrendamento de área,
ou aquisição para implantação da floresta. No arrendamento a maior vantagem é ficar tão somente com a gestão
da produção florestal, excluindo-se assim o investimento em imobilizado da propriedade rural, desembolsando
durante o período de cultivo da floresta, apenas o referente ao “aluguel” da terra. Ao adquirir as terras, a grande
vantagem é a valorização comercial, com a floresta e com a valorização da terra que possui reflorestamentos -
Figura 16 - o que facilita a participação em financiamentos e levantamento de recursos junto ao mercado financeiro
de forma geral. Estrategicamente o modelo ideal combina as duas modalidades; usualmente grandes produtores
operam com modelo de 60 – 70 % de floresta própria / 30 – 40 % de parcerias.

Figura 16 – Demonstrativo do custo médio de terras para reflorestamento no Brasil.



Somando-se as vantagens econômicas apresentadas, destacam-se os benefícios ambientais e sociais que o
segmento florestal produz no Brasil.

No aspecto social, destaque principalmente a geração de emprego e renda. A arrecadação dos tributos
provenientes da cadeia produtiva de florestas plantadas chegou a R$ 8,45 bilhões no ano de 2007, recursos
que são distribuídos entre os governos, contribuindo assim para o desenvolvimento das comunidades onde
estão inseridos.

A geração de empregos e renda tem papel importante nas atividades do segmento florestal. Em 2007 foram
criados 4,6 milhões de novos empregos, entre diretos e indiretos, donde em toda cadeia destaca-se a atividade
de implantação das florestas. Figura 17 - Figura 18.

 

Figura 17 – Distribuição dos empregos gerados no setor de florestas plantadas

 
 
 

Figura 18 – Evolução da Geração de Empregos Diretos no Setor Florestal


 

Aspectos Ambiental

O reflorestamento contribui fortemente para o equilíbrio do ecossistema à medida que participa da mitigação
das emissões de gases do efeito estufa ampliando a recuperação; consolidando as florestas nativas. Quanto
à conciliação de floresta plantada com floresta nativa, o Brasil possui forte aparato legal para aprovação e
controle dos projetos florestais, bem como, incentivos fiscais que fomentam esta prática, objetivo é manter a
área de cobertura nativa preservada. A legislação determina que os projetos florestais respeitem áreas de
preservação permanentes (APP´S) - Figura 19 - e mantenham reserva legal, na média 20% da área da
propriedade, exceto região Amazônica. Esta política de preservação salutar, não limita a implantação de
projetos florestais rentáveis, vez que a conciliação entre floresta plantada e nativa é perfeitamente viável -
Figura 20.


Figura 19 – Exemplo de Área de Preservação Permanente ( APP )



Figura 20 – Exemplo de Área com Manejo Sustentável Integrado entre Florestas Plantadas e Nativas



Quanto à mitigação de gases do efeito estufa, a geração de CO2 que ocorre na atividade industrial, a floresta
plantada ajuda a compensar pelo mecanismo de respiração do bioma, mantendo um ciclo sustentável,
denominado Ciclo do CO2 - Figura 21.


Figura 21 – Ciclo de Energia Renovável ou Ciclo do CO2





O consumo dos recursos florestais em substituição as fontes não renováveis potencializam retornos econômicos
através de utilização de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), - Figura 22 – Exemplo de um projeto MDL
(Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), na fabricação de ferro gusa, a partir de floresta plantada.


Área de Floresta Plantada de Eucalipto